quinta-feira, setembro 18, 2008

Futuro do singular

Nascemos vocacionados para o papel de vítima, e ao representarmos o personagem fazemos inveja a Constantin Stanislavsky. Tenho questionado os motivos e ainda não sei ao certo se são: por forte influência da religião na nossa cultura; por nosso grande egoísmo; pela forte carência, fruto do vazio existencial ou uma mistura dos citados acrescido de mais alguns ingredientes secretos fornecido por algum druida da Gália. Vivemos no mundo singular, desaprendemos o plural a cada dia e quando ainda o usamos é para diminuirmos o peso de alguma culpa divindo-a.

Amarga

Exemplos, mitos e heróis (príncipes encantados) tem entre outras, a função de dar-nos o conhecimento do amargo.

Boca grande

Os microhábitos cotidianos são também chamados delatores.

Transbordar

É preciso que transborde, para que entenda-se o limite e que o tranbordar traz danos irrecuperáveis.

Desconhecidos ...

também são aqueles que nascem de nós na situação limite

Trair-se


Grafar sentimentos e opiniões equivale a acomodar por aí o decodificador ou o decriptador da sua alma. Contra os ataques dessa natureza firewalls e anti-vírus e até mesmo a tropa de choque governista são inoperantes. Afinal, bondade ou maldade é apenas questão de vetor. Portanto, atenção, pois sempre haverá um hacker ou cracker de plantão querendo decifrar seu código genético, ético, etílico ou idílico e da ocasião faz-se o ladrão.